O Presidente do Conselho Económico e Social dos Açores (CESA), Gualter Furtado, destacou esta quinta-feira, 24 de outubro, durante a assinatura do Documento de “Monotorização, Avaliação e Revisão do Acordo de Parceria Estratégica 2023/2028-Açores”, no Teatro Micaelense, a importância do diálogo entre os parceiros sociais como um pilar essencial para o desenvolvimento da Região Autónoma dos Açores.
Na sua intervenção, o economista referiu o trabalho realizado pela Comissão Permanente de Concertação Social (CPCS), enfatizando a relevância da sua ativação no atual ciclo. “Todos os órgãos do CESA foram devidamente ativados, incluindo a Comissão Permanente de Concertação Social, o que se revelou de extrema importância para o desempenho do Conselho”, afirmou, agradecendo aos membros da comissão pelo empenho demonstrado.
O presidente do CESA mencionou que, embora se possa questionar a adequação da atual composição da CPCS, esta tem cumprido o seu papel com sucesso, contribuindo para a criação de acordos pioneiros, como o inédito Acordo de Parceria Estratégica. Este documento, frisou Guater Furtado, representa um compromisso concreto entre o Governo Regional e os parceiros sociais, abrindo caminho para futuras colaborações e inclusão de outros setores.
Outro ponto destacado foi a necessidade de fornecer à CPCS dados estatísticos de qualidade, para permitir uma análise mais fundamentada e eficaz das suas deliberações. “Precisamos de informação estatística precisa e tempestiva, que inclua rendimentos, preços, valor acrescentado nos setores de atividade, emprego, formação profissional e as Contas Regionais, especialmente o PIB”, referiu.
No final da sua intervenção, o ainda Presidente do CESA apelou à revisão do diploma que criou o Conselho, sugerindo que fosse acrescentada a palavra “Ambiente” ao nome da instituição. Gualter Furtado sublinhou a importância deste tema, afirmando que a inclusão do ambiente no nome do CESA refletiria o papel fundamental que esta área desempenha no futuro sustentável dos Açores.
Por fim, Gualter Furtado expressou o desejo de que a Comissão Permanente de Concertação Social continue o seu trabalho no futuro, reforçando o seu papel no fortalecimento da Autonomia Democrática dos Açores e no envolvimento dos parceiros sociais na construção de um desenvolvimento equilibrado e sustentável.