Foto: FC Porto

O FC Porto venceu hoje o Sporting de Braga, por 2-1, na oitava jornada da I Liga portuguesa de futebol, em que os ‘dragões’ capitalizaram uma rápida e eficaz reação, no segundo tempo, para arrancar um triunfo ‘suado’.

Depois de terem dominado os acontecimentos no primeiro tempo, e inaugurado o marcador, num penálti de Galeno, aos 45+1 minutos, os ‘azuis e brancos’ deram, no segundo tempo, a iniciativa aos bracarenses, que empataram aos 54 minutos, por Roger Fernandes, mas não travaram, logo depois, o golo decisivo de Pepê, que fez o 2-1 final, aos 59.

Com este êxito, os ‘dragões’, que vinham um de empate para a Liga Europa frente ao Manchester United (3-3), deram sequência a uma série agora com quatro vitórias seguidas na I Liga, terminando a jornada no segundo lugar, com 21 pontos, a três do líder Sporting.

Já o Sporting de Braga, que vinha de uma derrota na Liga Europa frente ao Olympiacos (3-0), encaixou novo desaire e interrompeu um série com dois êxitos consecutivos no campeonato, caindo para o sexto lugar, com 14 pontos, os mesmos que o rival minhoto Vitória de Guimarães, que está em quinto.

Neste jogo, os ‘dragões’, que repetiram o ‘onze’ do último desafio, frente ao Manchester United, quase que entraram de forma perfeita, pois logo aos três minutos introduziram a bola na baliza contrária, por Samu, num lance que, após revisão do VAR, foi anulado por o atacante espanhol empurrar o defesa bracarense Victor Gómez, antes de receber a assistência de Pepê.

Apesar do susto inicial, o Sporting de Braga, que surgiu com três mexidas na equipa em relação ao jogo com o Olympiacos, com as entradas de Víctor Gómez, Gorby e Roger Fernandes, mostrou estar mais apostado em explorar os contra-ataques, e mesmo sem a melhor definição final, respondeu antes do quarto de hora, num remate de Gabri, na sequência de um canto, que saiu ao lado.

A partir daí, o jogo entrou numa toada inconsequente, com o FC Porto a ter mais iniciativa e domínio territorial, mas a sentir dificuldades no último terço, e os minhotos, mais retraídos, a focarem-se em controlar as investidas do adversário.

Perante o impasse, acabou por ser a qualidade individual dos dois lados a forçar brechas nas defesas, com os ‘dragões’ a ameaçarem num rasgo de Nico González e, mais tarde, num remate de Galego, ambos sem a melhor definição.

Do outro lado, a melhor ocasião da etapa inicial criada pelos comandados de Carlos Carvalhal surgiu já aos 30 minutos, com um passe soberbo de Gabri a desmarcar Vítor Carvalho, com o brasileiro, mesmo em desequilíbrio, a conseguir impor grande defesa a Diogo Costa.

Os ‘azuis e brancos’ sentiram esse calafrio e perceberam que tinham de ser mais acutilantes, mas só no tempo de compensação conseguiram desbloquear o marcador, quando, numa jogada de insistência, Pepê lançou Galeno, que foi empurrado, na área, pelo central dos bracarenses João Ferreira, numa falta para grande penalidade que o próprio Galeno converteu no 1-0.

Forçados a fazer mais, os visitantes até entraram com audácia redobrada para o segundo tempo e, depois de uma primeira ameaça, num remate de Ricardo Horta por cima, acabaram por resgatar o empate.

Roger Fernandes aproveitou um corte defeituoso da defensiva portista, e rematou forte, de fora da área, beneficiando de um desvio do central portista Nehuén Pérez, para fazer o 1-1, aos 54 minutos.

No entanto, a festa dos bracarenses não duraria mais de cinco minutos, pois, na resposta, o FC Porto foi letal e recolocou-se em vantagem, aproveitando alguma passividade da defesa contrária, após um lançamento lateral, que permitiu que Pepê combinasse com Nico González e atirasse para 2-1, aos 59.

A partida ficou, então, ainda mais viva, com o Sporting de Braga a querer corrigir os acontecimentos e a projetar-se no ataque, e o FC Porto a aproveitar o espaço dado pelo adversário para responder em transições.

Nesta toada de procura por desequilíbrios, os minhotos acabaram por ser mais atrevidos, ameaçando com um remate de Vítor Carvalho para defesa de Diogo Costa, e empurrando os portistas para junto da sua baliza.

A insistência do conjunto de Braga quase deu frutos já nos descontos, quando o recém-entrado Ouazzani aproveitou uma perda de bola de Vasco Sousa, rematou de longe, mas viu Diogo Costa manter o 2-1, até ao final, com uma excelente defesa.

 

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