Joaquim Machado, Deputado do PSD/Açores ALRAA

Os Açores têm falta de professores. Esta realidade que hoje todos confirmam, era previsível há muitos anos. Bastava atentar na idade dos docentes para identificar, até com relativo rigor, as necessidades ao longo dos anos, no mínimo pelo efeito da aposentação.

De 2020 a 2024 reformam-se nos Açores 319 professores e educadores de infância, mais os que por circunstâncias da vida ficaram impedidos de exercer a docência.

Um professor demora, no mínimo, cinco anos a fazer a sua formação. Daqui resulta que neste mês de setembro só pode entrar pela primeira vez na rede de ensino público da Região um professor que tivesse iniciado a sua formação em 2019 ou em ano anterior.

Se lembro esta evidência é por duas ordens de razão. Primeiro, porque nada foi feito pela governação socialista para acautelar estas previsíveis necessidades. Em segundo lugar, porque importar tornar mais atrativa a profissão docente nos Açores.

Não há tempo a perder e esta terça-feira PSD, CDS, PPM e Chega, juntos, resolveram mais um problema dos docentes dos Açores. Na verdade, mais um problema deixado pela governação socialista, no caso a recuperação de até três anos de serviço perdido na transição entre carreiras. Os professores abrangidos por esta medida possam atingir o topo da sua carreira, no máximo, em 34 anos. fez-se-lhes justiça e a reparação de um dano moral e profissional.

O diploma aprovado também garante a recuperação do tempo de serviço congelado aos docentes que ingressaram na rede de ensino público dos Açores, ou venham a ingressar, vindos do continente e da Madeira.

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