O Chega/Açores questionou o Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) sobre receitas das marinas e as razões que explicam a quebra registada na Marina de Angra do Heroísmo entre 2019 e 2022, informou hoje o partido.

No requerimento enviado ao parlamento açoriano, os deputados do grupo parlamentar do Chega pedem justificações do executivo de coligação para a quebra da receita nesta marina da ilha Terceira, que “passou de 319.179 euros de rendimentos, em 2019, para apenas 156.243 euros de rendimentos, em 2022”.

O partido também pergunta “como justifica o Governo Regional que apenas as marinas de Santa Maria e São Jorge tenham tido resultados líquidos positivos em 2022”.

Além do pedido de discriminação dos centros de custo de cada equipamento, no período 2018-2022, os parlamentares querem saber o número de funcionários que estão afetos a cada marina e núcleo de recreio náutico sob jurisdição da empresa pública Portos dos Açores, S.A..

O Chega explicou em comunicado que numa audição na Comissão de Economia da Assembleia Legislativa da Região Autónoma, a propósito de uma petição sobre o Regulamento de Tarifas da Marina de Angra do Heroísmo, a Portos dos Açores enviou um documento sobre a evolução dos encargos e proveitos das marinas e núcleos de recreio náutico sob a sua jurisdição, “justificando assim o aumento dos tarifários”.

“No entanto, não se percebe muito bem a quebra de receitas das marinas, que vemos, muitas vezes, bastante compostas durante todo o ano”, refere o deputado Francisco Lima, citado na nota de imprensa.

Para o parlamentar, é necessário aprofundar essas contas e verificar os gastos, “muito inferiores aos rendimentos de cada marina”.

Na sua opinião, é preciso explicar porque é que o encargo com a Marina de Angra do Heroísmo, em 2022, foi de 455.836 euros, “enquanto a de Ponta Delgada teve custos de 502.087 euros e a Marina do Faial de 482.138 euros”.

A empresa Portos dos Açores é responsável pela gestão de 14 portos e de sete marinas/núcleos de recreio náutico do arquipélago.

 

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