Há 79 anos, o mundo mudou para sempre. Em 6 e 9 de agosto de 1945, os Estados Unidos da América lançaram duas bombas nucleares, sobre Hiroshima e Nagasaki. Mais de 200 mil civis morreram. A rendição do Japão era uma questão de tempo, a Alemanha tinha-se rendido há 3 meses e a Itália fora libertada a 25 de Abril desse ano.

Os EUA são o único país a usar bombas nucleares numa guerra, tendo escolhido alvos civis – nunca é de mais recordá-lo. Este crime de guerra serviu para mostrar a sua força e impor a sua vontade em todo o planeta, quando dezenas de países lutavam pela Paz e para se libertarem do colonialismo. Recusavam que outros países mandassem nas suas riquezas naturais – algo inaceitável para o império norte-americano.

4 anos depois, fundou-se a NATO, com a participação da ditadura portuguesa. O apoio da NATO ao fascismo português mostra a falsidade dos seus discursos sobre a democracia. Para milhares de milhões de pessoas, a NATO só significa mais violência, mais morte, mais pobreza e menos justiça social.

A lista de crimes de guerra é longa e sempre cheia de falsas desculpas: napalm, agente laranja, armas químicas e urânio empobrecido sobre populações civis na Coreia, no Vietname, na Grécia, no Laos, no Camboja, na Jugoslávia, na Guiné-Bissau, entre outros países. No Iraque, no Irão, no Afeganistão, na Bolívia, no Brasil, no Chile, na Argentina, a NATO impôs ditaduras sangrentas, apenas porque as decisões tomadas democraticamente não lhes eram favoráveis.

O risco de uma guerra nuclear ameaça o planeta. É urgente promover o desarmamento nuclear e o fim dos blocos político-militares. Ao contrário do que tantas vezes é repetido, a NATO significa mais guerra. Estamos mais ameaçados, e não mais seguros, por pertencermos à organização que mais ameaça a paz mundial. É urgente construir um mundo sustentado na Cooperação, na Liberdade e na Democracia. Hoje, mais do que nunca, é necessária coragem para construir a Paz!

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