O Chega/Açores questionou hoje o Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) sobre o fecho temporário da Unidade de Saúde de Remédios, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, que serve “uma população envelhecida e afastada do centro do concelho”.

Num requerimento enviado ao executivo açoriano através do parlamento regional, o grupo parlamentar do Chega pergunta sobre o motivo do encerramento da Unidade de Saúde da freguesia de Remédios, entre segunda-feira e o dia 30 de agosto, e porque “não se arranjou uma solução que evitasse” o seu fecho temporário.

“Estão assegurados os cuidados de saúde básicos às populações que acorriam àquela Unidade de Saúde? De que forma? Existe mais alguma unidade de saúde que esteja em risco de encerrar?”, questiona também o partido.

No requerimento enviado à Assembleia Legislativa Regional dos Açores, os parlamentares do Chega referem que a referida Unidade de Saúde “vai estar encerrada entre 22 de julho e 30 de agosto” e lembram que se trata de uma unidade de saúde de proximidade que serve “uma população envelhecida e afastada do centro do concelho” de Ponta Delgada.

Segundo o documento, a população da freguesia de Remédios “vai ficar durante mais de um mês sem apoio médico” e “os doentes crónicos e mais idosos deixam de ter capacidade de recorrer a um médico para [fazerem o] pedido da sua medicação”.

Citado na nota, o deputado e líder do Chega/Açores, José Pacheco, considera que “esta é uma situação que deixa desamparada a população daquela zona do concelho de Ponta Delgada”.

“É uma população envelhecida, que fica afastada do Centro de Saúde de Ponta Delgada e que tem de recorrer a outra Unidade de Saúde para ter acesso à medicação que usa frequentemente”, justifica.

Para José Pacheco, “a saúde não pode deixar ninguém desamparado”: “A saúde é um bem essencial a que todos têm acesso. Não podemos deixar aquela população sem médico durante um mês. Isso é impensável”.

A freguesia de Remédios dista cerca de 25 quilómetros de Ponta Delgada.

 

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