O Governo dos Açores começou hoje a recolher contributos das organizações não-governamentais do ambiente (ONGA) visando a definição de políticas ambientais futuras, disse à Lusa o secretário regional do setor, Alonso Miguel.

O secretário regional do Ambiente e Ação Climática, que se reuniu hoje com a Associação Ecológica Amigos dos Açores, referiu, em declarações à Lusa após o encontro, que “atendendo a que se está no início de uma nova legislatura e a ser preparado o plano de investimentos para 2025” da sua secretária, impunha-se promover esses contactos.

Alonso Miguel afirmou que se pretende promover o “diagnóstico e uma avaliação das suas principais preocupações”, e “também a recolha de contributos”, que “serão seguramente fundamentais para a definição de políticas do ambiente e definição de investimentos estratégicos para os próximos anos”.

De acordo com o titular da pasta do Ambiente, pela “sua proximidade às populações, pelo conhecimento que têm do território e pela sua especial sensibilidade e preocupação e dedicação às causas ambientais, as ONGA têm sido “parceiros estratégicos do Governo Regional na construção de políticas ambientais, na definição de projetos, medidas e investimentos adequados para assegurar os elevados níveis de qualidade ambiental” dos Açores.

Durante duas semanas, Alonso Miguel pretende reunir com todas as ONGA inscritas nos Açores, tendo agendadas reuniões em São Miguel, Terceira, Faial e Graciosa.

O governante referiu que, no encontro com a associação Amigos dos Açores, foram manifestadas preocupações com a preservação da natureza, a par do combate às espécies exóticas e invasoras e da mitigação dos efeitos das alterações climáticas, na sequência das intempéries que “se têm verificado cada vez com mais frequência e intensidade” nos Açores.

A preservação e a gestão dos trilhos e projetos futuros para zonas protegidas como a Lagoa do Fogo e a reserva natural da montanha do Pico, a par da definição das capacidades de carga, que “são fundamentais para definir um limite máximo de utilização por parte dos turistas e residentes”, constituíram outros dos temas abordados, segundo o secretário regional.

 

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