O Vice-Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada, Pedro Furtado, afirmou que a ampliação do polo logístico integrado da Transinsular Açores, através da criação de uma nova unidade de frio industrial, revela o “nível de confiança” e a “importância estratégica” que o setor empresarial encontra em Ponta Delgada para a concretização de investimentos.

A convicção foi partilhada pelo autarca após a apresentação deste novo investimento do grupo Empresa de Tráfego e Estiva S.A (ETE), que vem reforçar a capacidade de armazenagem de frio e de distribuição capilar instalada no polo logístico da Transinsular, localizado na freguesia de Santa Clara, em Ponta Delgada.

“A expansão desta infraestrutura no nosso concelho demonstra bem o nível de confiança das empresas em investir cada vez mais em Ponta Delgada”, começou por referir o Vice-Presidente do Município, para depois sublinhar o papel central que o concelho ocupa na economia regional.

“O investimento da Transinsular na expansão da sua capacidade de armazenagem de frio industrial e distribuição capilar revela a importância estratégica de Ponta Delgada e desta ilha na logística total do Grupo ETE”, destacou.

Pedro Furtado salientou que a Câmara Municipal tem sabido acompanhar as necessidades dos empresários do concelho e defendeu que existe uma relação entre a atratividade que a iniciativa privada identifica em Ponta Delgada e as políticas de baixa fiscalidade implementadas pela autarquia.

“Apoiamos com um clima fiscal favorável as nossas empresas – das micro-empresas às médias e grandes empresas – pois é todo o tecido empresarial que aqui se instala que garante de mais postos de trabalho para a população ativa, mais emprego, e desenvolvimento económico-social”, disse, lembrando que o município desceu “a derrama de 1,5% para 1%” sobre o lucro tributável sujeito e não isento de imposto sobre o rendimento de pessoas coletivas.

Pedro Furtado quis ainda enaltecer o facto de o Grupo ETE constituir-se como “uma referência na economia do mar” que Ponta Delgada e os Açores “tanto vêm a defender para que, de modo sustentável, se garanta crescimento económico em equilíbrio com a necessária salvaguarda ambiental”.

Com a nova unidade de frio industrial (em temperatura controlada positiva e negativa), o Grupo ETE mais do que duplica para os 1550 m2 a sua capacidade de armazenagem de cargas frigoríficas.

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