Um novo sismo de magnitude 2,4 na escala de Richter foi sentido hoje na Terceira, nos Açores, no âmbito da crise sismovulcânica em curso desde 2022, informou o Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA).

Segundo o CIVISA, o abalo foi registado às 11:28 locais (12:28 em Lisboa) e teve epicentro a cerca de quatro quilómetros a nordeste (NE) de Santa Bárbara, na ilha Terceira.

“De acordo com a informação disponível até ao momento o sismo foi sentido com intensidade máxima IV (Escala de Mercalli Modificada) em Santa Bárbara, Cinco Ribeiras e São Bartolomeu (concelho de Angra do Heroísmo) e em Biscoistos (concelho de Praia da Vitória)”, indica o CIVISA.

O sismo “foi ainda sentido com intensidade III/IV em São Mateus e Terra Chã e intensidade III em Posto Santo, São Pedro, Santa Luzia, Sé, Conceição, São Bento e Ribeirinha (concelho de Angra do Heroísmo)”, acrescenta.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) também divulgou um comunicado sobre o sismo, atribuindo-lhe a magnitude de 2,6 na escala de Richter, “não causando danos pessoais ou materiais”, segundo a informação disponível até ao momento.

Na ilha Terceira foi sentido esta manhã mais um sismo inserido na crise sismovulcânica em curso desde junho de 2022.

O primeiro abalo ocorreu às 08:26 locais (09:26 em Lisboa) e teve magnitude 2,0 na escala de Richter e epicentro a cerca de três quilómetros a este da Serreta.

Este sismo foi sentido com intensidade máxima III (escala de Mercalli Modificada) na Serreta (concelho de Angra do Heroísmo)”, refere o centro de informação.

Segundo a escala de Richter, os sismos são classificados segundo a sua magnitude como micro (menos de 2,0), muito pequenos (2,0-2,9), pequenos (3,0-3,9), ligeiros (4,0-4,9), moderados (5,0-5,9), forte (6,0-6,9), grandes (7,0-7,9), importantes (8,0-8,9), excecionais (9,0-9,9) e extremos (quando superior a 10).

A escala de Mercalli Modificada mede os “graus de intensidade e respetiva descrição”.

Com uma intensidade III, considerada fraca, o abalo é “sentido dentro de casa” e “os objetos pendentes baloiçam”, sentindo-se uma “vibração semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados”, descreve o IPMA na sua página da Internet.

 

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