O deputado do CHEGA Açores, José Pacheco, esteve hoje nos Remédios da Bretanha, onde visitou a rua da Covilhã que ficou destruída nas intempéries que aconteceram no início deste ano.
Depois de várias denúncias de populares, que se vêm obrigados a dar a volta a toda à freguesia para poderem ir, por exemplo, à farmácia, o CHEGA visitou a rua em questão, deparando-se com uma situação perigosa e que atrapalha, em muito, a vivência diária dos habitantes daquela rua.
Trata-se de uma rua que deixa a freguesia dividida ao meio, tendo os habitantes da rua da Covilhã de fazer alguns quilómetros para se deslocar às principais instituições da freguesia, quando o poderiam fazer em apenas alguns metros.
No local, o deputado José Pacheco ressalvou que além da estrada que simplesmente desapareceu com as chuvas do início do ano, também o início da rua – na confluência da rua Nossa Senhora dos Remédios com a rua da Covilhã – sofreu danos no pavimento e está a ser requalificada. “Os moradores desta rua, alguns deles já com idade avançada, estiveram isolados, porque os carros não circulavam e uma ambulância não conseguia chegar a esta rua se fosse necessário”, explicou o parlamentar.
Para José Pacheco “este é mais um exemplo da falta de prevenção, que teve consequências terríveis. Esta rua ficou dividida ao meio e ainda não há solução. Já se falou na existência de um estudo prévio, mas não há ainda uma solução e as pessoas continuam a ter de fazer a sua vida diária percorrendo quilómetros”.
O parlamentar alerta que “as linhas de água não podem continuar a ser tapadas, é preciso haver fiscalização no terreno. Não se pode continuar a ter as ribeiras sem limpeza, porque quando há uma chuvada transbordam e causam prejuízos às populações. Os boeiros e sumidouros não podem ficar tapados com canas e silvas. Isto é um trabalho que tem de ser feito constantemente, principalmente no fim do Verão, para evitar desgraças quando começarem a cair as primeiras chuvas”.
O deputado do CHEGA Açores lembrou que há cerca de um ano esteve naquela mesma rua, onde aconteceram inundações e estragos em moradias e viaturas, exactamente porque a ribeira arrastou consigo madeiras, árvores e pedras e transbordou, causando grandes prejuízos.
“Temos de prevenir, temos de fiscalizar. A nossa terra é propícia a estas enxurradas e, sabendo disso, temos de ter sempre as ribeiras limpas, temos de ir fiscalizar se as linhas de água não foram cortadas. A vida das populações está em risco”, denunciou José Pacheco.