O grupo parlamentar do Chega/Açores pediu hoje uma solução rápida para a estrada regional entre a Serreta e Raminho, na ilha Terceira, encerrada desde 14 de janeiro devido a uma derrocada causada por uma crise sísmica.

O partido já tinha apresentado um requerimento a questionar o executivo açoriano (PSD/CDS-PP/PPM) sobre as soluções para a via, tendo o Governo Regional informado que vai abrir um concurso para repor as condições de circulação na Estrada Regional 1-1.ª, no Raminho e prevê a conclusão da obra em 2026.

Hoje, numa nota de imprensa enviada às redações, o Chega/Açores adianta que os deputados do partido, no parlamento açoriano, deslocaram-se à estrada que liga o Raminho à Serreta, no âmbito das jornadas parlamentares, na ilha Terceira.

Segundo a nota, o grupo parlamentar do Chega/Açores pediu, no âmbito da visita, “uma intervenção célere” que “devolva à população, e ao turismo, a circulação naqueles poucos metros de estrada, que se encontra encerrada desde janeiro deste ano, devido a uma derrocada, motivada pela crise sísmica em curso”.

Os parlamentarem apontaram que o encerramento da estrada tem causado transtornos, “nos transportes colectivos escolares que levam cerca de duas horas para chegar com os alunos às escolas, porque também não podem seguir pela via alternativa, que é um caminho florestal”.

“Parem com os estudos e comecem as obras”, defendeu o presidente do grupo parlamentar, José Pacheco, citado na nota, que alertou que a vida das pessoas não pode ficar em suspenso durante tanto tempo”.

Em 17 de junho, o Governo dos Açores revelou que vai abrir um concurso para repor as condições de circulação na Estrada Regional 1-1.ª, no Raminho e prevê a conclusão da obra em 2026.

Em declarações à Lusa na sequência do requerimento do Chega/Açores, o diretor regional das Obras Públicas, Pedro Azevedo, esclareceu que a empreitada “deverá estar finalizada no primeiro semestre de 2026, estando orçada em cinco milhões de euros”.

Pedro Azevedo adiantou que o Governo dos Açores já lançou, entretanto, um ajuste direto para “melhorar as condições de segurança e circulação no caminho alternativo” à estrada regional do Raminho.

Os trabalhos na via alternativa são desenvolvidos em parceria com a Secretaria Regional da Agricultura e Alimentação, de acordo com o diretor regional das Obras Públicas.

 

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