A cabeça de lista do PS às europeias, Marta Temido, disse hoje esperar que seja “um domingo de ampla participação” nas eleições que considera serem “as mais importantes”, reiterando que os portugueses podem votar em “qualquer mesa de voto”.

Marta Temido votou esta manhã no Liceu Camões, em Lisboa, na secção de voto 1 e não encontrou qualquer fila, colocando o seu boletim na urna às 09:40 e tendo depois cumprimentado todos os que estão a trabalhar nas restantes oito secções de voto que ficam dentro do pavilhão da escola.

“O que é esperado é que hoje seja um domingo de ampla participação, que todos e todas tenham a perceção de que esta é provavelmente uma das eleições europeias mais importantes das nossas vidas e que portanto saiam de casa e se dirijam a uma qualquer mesa de voto”, disse aos jornalistas, já no exterior na escola.

Para Marta Temido “é importante continuar a insistir” que os portugueses “podem votar em qualquer mesa de voto hoje, bastando levar o cartão do cidadão”.

Considerando “cedo ainda” para antecipar o que pode ser a participação, a cabeça de lista do PS sublinhou que esta primeira experiência deste modelo “está a funcionar muito bem” e “isso é um apelo a que as pessoas saiam e experimentem esta possibilidade”.

As mesas de voto para as eleições europeias abriram hoje às 08:00 em Portugal Continental e na Madeira, encerrando às 19:00.

Nos Açores, as mesas de voto abrem e encerram uma hora depois em relação à hora de Lisboa, devido à diferença horária.

Mais de 10,8 milhões de eleitores recenseados no território nacional e no estrangeiro são hoje chamados às urnas para escolher 21 dos 720 eurodeputados do Parlamento Europeu.

Pela primeira vez, é possível votar sem ser na mesa de voto habitual, bastando apresentar um documento de identificação oficial com fotografia atualizada junto de qualquer assembleia de voto.

A estas eleições, para as quais se inscreveram para votar antecipadamente no passado domingo mais de 252.000 eleitores, concorrem em Portugal 17 partidos e coligações.

Em 2019, nas anteriores eleições europeias, Portugal registou a pior taxa de abstenção (68,6%) desde que pertence à União Europeia, em contraciclo com a participação na Europa – cerca de 50%.

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