O cabeça de lista da AD às europeias, Sebastião Bugalho, manifestou-se hoje confiante nas eleições e alertou para a importância do combate à abstenção, enaltecendo este modelo de votação que permite aos portugueses votarem onde quer que estejam.
O cabeça de lista da Aliança Democrática às eleições europeias falava aos jornalistas pouco depois de ter depositado o seu voto, às 10:14, na Escola Agostinho dos Santos (Marvila), em Lisboa.
“O modelo permite que todos os portugueses votem em qualquer parte do país em que estejam, portanto é um modelo positivo, é um modelo que permite aos democratas participarem na democracia, e o povo português é um povo profundamente democrata, é um povo europeu e é um povo pacífico, daí a importância destas eleições, daí importância de combater a abstenção, daí a importância de permitir o voto de cada português e de se defender o voto de cada português”, afirmou.
Sebastião Bugalho votou em mobilidade, razão por que escolheu aquela escola, situada numa comunidade com a qual afirma ter uma “ligação antiga”.
“É uma comunidade que me é próxima e por quem tenho um carinho muito especial”, acrescentou, voltando a reiterar o seu desejo de que os “portugueses expressem a sua votação”.
As mesas de voto para as eleições europeias abriram hoje às 08:00 em Portugal Continental e na Madeira e encerram às 19:00.
Nos Açores, as mesas de voto abriram e encerram uma hora depois em relação à hora de Lisboa, devido à diferença horária.
Mais de 10,8 milhões de eleitores recenseados no território nacional e no estrangeiro são hoje chamados às urnas para escolher 21 dos 720 eurodeputados do Parlamento Europeu.
Pela primeira vez, é possível votar sem ser na mesa de voto habitual, bastando apresentar um documento de identificação oficial com fotografia atualizada junto de qualquer assembleia de voto.
A estas eleições, para as quais se inscreveram para votar antecipadamente no passado domingo mais de 252.000 eleitores, concorrem em Portugal 17 partidos e coligações.
Em 2019, nas anteriores eleições europeias, Portugal registou a pior taxa de abstenção (68,6%) desde que pertence à União Europeia, em contraciclo com a participação na Europa – cerca de 50%.