Estivemos à conversa com a Ana Silva e a Manuela Ferreira da AMPLOS – Associação de Mães e Pais pela Liberdade de Orientação Sexual e Identidade de Género.

Nem sempre é fácil entender, saber como agir, arrumar emoções, gerir pensamentos, apaziguar medos. E ainda são tantos os medos: medos do preconceito, medo da discriminação, medo das palavras que ferem, das piadas sem piada alguma, dos comentários não solicitados, das opiniões que nada acrescentam. Só magoam. E não há nada na parentalidade que assuste mais do que a possibilidade de os nossos filhos sofrerem.

Por tudo isto, sim, esta conversa, mais do que fazer sentido, fez-nos sentir o quanto ainda temos de falar sobre isto.

Sobre o facto de a liberdade plena ser uma condição para a felicidade plena. E sobre todos podermos fazer a diferença para que ninguém a coloque em causa. Para que ninguém a sinta colocada em causa.

Ansiando pelo dia em que já não teremos de falar sobre isto, em que ninguém terá de assumir seja o que for, em que bastará ser e pronto… Sim, as questões relacionadas com a orientação sexual e a identidade de género são, também, questões relacionadas com a parentalidade.

Esta conversa e, acima de tudo, o trabalho desenvolvido pela AMPLOS deixam isso bem claro.

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