O deputado do PPM no parlamento açoriano disse hoje que o Orçamento da região para este ano “cumpre as promessas feitas” e cria mecanismos para assegurar a paz social e promover o desenvolvimento dos Açores.
“Este Orçamento é mais do que um simples documento financeiro. É uma garantia para o futuro e um futuro [de] compromisso com a democracia e a vontade popular”, disse João Mendonça.
O deputado único do PPM/Açores falava hoje no plenário do parlamento dos Açores, na Horta, na ilha do Faial, no arranque da discussão do Plano e Orçamento da região para este ano.
Para o deputado, o Plano e Orçamento do executivo de coligação PSD/CDS-PP/PPM “cumpre as promessas feitas e cria os mecanismos necessários para assegurar a paz social e promover o nosso desenvolvimento”.
Na sua intervenção, João Mendonça lembrou que a discussão do Orçamento “é sempre o debate mais significativo do ano” e este ano “assume ainda mais importância”, atendendo a que a região “não tem Orçamento aprovado desde o início do ano”: “Tudo isto significou seis meses de atraso nas nossas vidas”.
“As diferenças políticas são compressíveis, mas é fundamental garantir que os Açores têm condições necessárias para o seu desenvolvimento. A política deve ser uma solução, não um obstáculo a somar a tantos outros”, apontou.
Na opinião do parlamentar do PPM nos Açores, a política também deve “ser adequada às novas circunstâncias, como as graves consequências do incêndio no hospital de Ponta Delgada”.
“O povo dos Açores pode contar sempre com o nosso compromisso em prol da estabilidade e do bom governo”, concluiu João Mendonça.
O Plano e o Orçamento dos Açores para 2024, com um valor de 2.045,5 milhões de euros, semelhante ao apresentado em outubro de 2023 (2.036,7 milhões), começou hoje a ser debatido no plenário da Assembleia Legislativa Regional, na Horta.
É a segunda vez que o Governo regional de coligação liderado por José Manuel Bolieiro apresenta uma anteproposta de Plano de Investimentos para este ano, depois de a anterior ter sido rejeitada na Assembleia Legislativa, em novembro, com os votos contra de PS, BE e IL e a abstenção de Chega e PAN, o que levou o Presidente da República a convocar eleições antecipadas.
O PS é a segunda força no arquipélago, com 23 mandatos, seguido do Chega, com cinco. BE, IL e PAN elegeram um deputado regional cada, completando os 57 eleitos.
Em março, o Programa do Governo foi aprovado na Assembleia Legislativa Regional dos Açores com votos a favor dos partidos que integram o executivo, as abstenções de Chega, PAN e IL, e contra de PS e BE.