A IL/Açores não revela o sentido de voto nas propostas de Plano e Orçamento da Região para 2024, por não estar ainda fechado, o que só fará no momento da votação dos documentos, disse hoje fonte do partido.

“O sentido de voto da IL/Açores não está fechado, dependendo de diversos fatores que foram colocados pelos liberais açorianos ao seu deputado regional, Nuno Barata, sendo que foi determinado que o mesmo só será revelado no dia e local próprios, isto é, no momento da votação dos documentos e no âmbito do debate parlamentar sobre as propostas apresentadas pelo Governo da coligação”, disse à agência Lusa uma fonte da direção do partido.

Segundo a mesma fonte, “até lá, a IL/Açores não faz qualquer tipo de comentário ou análise crítica ao Plano e Orçamento da Região para 2024”.

O Grupo de Coordenação Local e o Núcleo Plenário de todos os membros da IL/Açores reuniram-se na quarta-feira à noite, tendo analisado as propostas de Plano e Orçamento do executivo PSD/CDS-PP/PPM para este ano.

Os documentos vão ser discutidos e votados na próxima semana, no parlamento dos Açores, na cidade da Horta, na ilha do Faial.

A proposta de Orçamento, que começa a ser discutida na terça-feira, contempla um valor de 2.045,5 milhões de euros, semelhante ao apresentado em outubro de 2023 (2.036,7 milhões).

O Orçamento anterior foi rejeitado no final de 2023 com os votos contra de PS, BE e IL e a abstenção de Chega e PAN, o que levou o Presidente da República a dissolver a Assembleia Legislativa e a convocar eleições antecipadas para fevereiro, ganhas sem maioria absoluta pela coligação PSD/CDS-PP/PPM.

No sufrágio de fevereiro, PSD, CDS-PP e PPM elegeram 26 deputados, ficando a três da maioria absoluta. José Manuel Bolieiro, líder da coligação de direita, no poder no arquipélago desde 2020, disse que iria governar com uma maioria relativa por quatro anos.

O PS é a segunda força no arquipélago açoriano, com 23 mandatos, seguido do Chega, com cinco. BE, IL e PAN elegeram um deputado regional cada, completando os 57 eleitos.

Em março, o Programa do Governo foi aprovado na Assembleia Legislativa Regional com votos a favor dos partidos que integram o executivo, as abstenções de Chega, PAN e IL, e contra de PS e BE.

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