O Presidente do PSD/Açores, José Manuel Bolieiro, destacou terça-feira o “momento de reencontro” do partido, nas comemorações dos 50 anos da sua fundação, que se assinalam em 2024.

Foi um discurso de unidade que marcou a celebração da data da constituição do partido, a 14 de maio, num evento que reuniu os antigos líderes João Bosco Mota Amaral, Carlos Costa Neves, Manuel Arruda, Berta Cabral, Duarte Freitas e Alexandre Gaudêncio, no Salão Nobre do Teatro Micaelense, em Ponta Delgada.

“Nós somos pelo povo. E é por esta inspiração que temos de afastar a desagregação que já se viveu e motivar a unidade, elemento decisivo na capacitação do PSD”, afirmou José Manuel Bolieiro perante uma plateia de militantes e simpatizantes.

O líder social-democrata açoriano destacou que “o PSD/Açores é a causa da nossa comemoração, mas é também consequência de uma atitude, de um pensamento, de uma ambição, princípios e valores de João Bosco Mota Amaral”.

Reconhecendo que o partido começou pelo seu fundador, José Manuel Bolieiro sublinhou que foi com a participação de cada um dos seus líderes e militantes que o PSD se transformou “num grande partido”.

“Esta vida que celebramos, esta resiliência que demonstramos, deve-se também a todos os outros líderes após Mota Amaral, que aqui estão e deram o testemunho. Que orgulho ter convosco participado, partilhado no dirigismo partidário, mas sobretudo na militância das convicções que o PSD é, tem e oferece ao nosso povo”, salientou.

Para José Manuel Bolieiro, as comemorações que agora se assinalam são sobretudo “uma homenagem de afetos e de reencontros”.

“É bom sentir o reencontro e o abraço afetuoso de militantes que há muito tempo não se viam e até de alguns que não só não se encontravam, como se tinham desencontrado. E isto também faz a diferença”, vincou o líder social-democrata.

“O retorno ao poder só depende da unidade”, elemento que considera “relevante para termos a coragem de assumir as nossas responsabilidades, de fazer cumprir os nossos valores, os nossos princípios, a nossa estratégia, fazendo, e para fazer, estando com responsabilidade de servir o povo”.

O Presidente do partido dirigiu-se àqueles “que viraram as costas ao PSD, num momento difícil, na verdade têm de ser chamados para em ato de contrição e dizer: aqui é que estão bem e é aqui que devem continuar a participar para servir o povo”.

Lembrou ainda que “quando estivemos no poder, cumprimos os objetivos, estes valores, estas causas, associados à humanidade, à prosperidade, não deixando ninguém para trás”.

Recordou igualmente que, “na oposição, nós cultivámos o interesse da democracia, o interesse destes valores em serem concretizados, chamando a atenção crítica do incumprimento dos mesmos, ou por omissão ou por ação contrária a estes objetivos”.

Daí que o Presidente do PSD/Açores expressasse o seu “orgulho em todo esse percurso no tempo de poder, no tempo de oposição, e as lideranças todas que não fizeram perder estes valores. Sinto-me herdeiro deste valioso património”.

José Manuel Bolieiro concluiu a sua mensagem de unidade, de reconhecimento e orgulho, sinalizando que “este Partido é grandioso com todo um legado” e que a “democracia e o PSD são indissociáveis”.

O dia 14 de maio foi marcado pelo lançamento do Livro de Ouro do PSD/Açores, elaborado pelo coordenador do Gabinete de Estudos do PSD/Açores, José Andrade, com testemunhos de todos os líderes da história do partido.

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