O presidente da Assembleia Legislativa dos Açores (ALRAA) assegurou hoje que o Serviço Regional de Saúde (SRS) tem “capacidade de resposta” para acolher todos os doentes retirados do Hospital de Ponta Delgada devido a um incêndio.
“Apesar deste incêndio, a situação do SRS está com capacidade para dar resposta a todos os problemas que existem e a todos os doentes que estão neste momento a ser retirados do hospital. Há capacidade de resposta para os receber. Isso está programado”, declarou Luís Garcia.
O presidente do parlamento açoriano falava aos jornalistas após visitar o Hospital Divino Espírito Santo (HDES), em Ponta Delgada, onde deflagrou um incêndio esta manhã.
O incêndio na maior unidade de saúde dos Açores obrigou ao encerramento do Serviço de Urgência, Bloco de Partos e Bloco Operatório, à retirada de todos os doentes e afetou o sistema elétrico da infraestrutura.
Luís Garcia adiantou que os danos estão a ser “ultrapassados com a normalidade possível” e disse esperar por parte do executivo açoriano empenho na recuperação do edifício.
“As entidades competentes e o Governo Regional vão empenhar-se rapidamente em recuperar todas as infraestruturas que estão afetadas neste hospital. É um hospital essencial para a Região Autónoma dos Açores”, reforçou.
O presidente da Assembleia Regional deixou ainda uma “palavra de esperança e confiança a todas as pessoas na ilha de São Miguel”
“Não há necessidade de nenhum dramatismo. Estamos com capacidade instalada para poder responder a qualquer acontecimento que ocorra além desta transferência de doentes”, afirmou.
Devido ao incêndio, durante a tarde têm estado a ser transferidos todos os doentes internados no Hospital de Ponta Delgada. Pelas 16:30, o processo ainda estava em curso, segundo fonte do gabinete de comunicação do hospital.
Os doentes críticos e graves foram transferidos para o hospital da CUF, na cidade de Lagoa, e os restantes para centros de saúde.
Pelas 16:00, o presidente do Governo Regional, José Manuel Bolieiro, chegou ao HDES para uma reunião com a administração e com responsáveis da Proteção Civil.
O incêndio, cujo primeiro alerta foi dado pelas 09:40 locais (10:40 em Lisboa), estava pelas 15:00 locais circunscrito.