O presidente do Governo açoriano considerou hoje que “é crucial” refletir sobre a forma de corresponder “às exigências” atuais e dar atenção “às necessidades emergentes da sociedade e, em diálogo, respeitar a sua pluralidade”.

“No ano em que celebramos os 50 anos do 25 de Abril, é crucial refletirmos sobre como podemos corresponder às exigências dos novos tempos com coragem e responsabilidade”, afirmou José Manuel Bolieiro, numa mensagem divulgada hoje nas redes sociais.

Na mensagem, José Manuel Bolieiro assinalou que o 25 de Abril de 1974 “marcou o despertar da liberdade e da democracia” em Portugal e fortaleceu “o desejo de autonomia”, mas no futuro é preciso garantir que os jovens “possam construir um futuro auspicioso” com oportunidades, na educação, no emprego, na habitação e na participação cívica.

É preciso ainda contribuir para que “os idosos envelheçam com dignidade e segurança e preservem o direito ao seu espaço e à sua integração na família e na comunidade”, sublinhou o presidente do Governo Regional dos Açores.

O chefe do executivo açoriano (PSD/CDS-PP/PPM), que participou hoje na sessão solene comemorativa, na Assembleia da República, em Lisboa, afirmou que cinco décadas após o 25 de Abril de 1974 “continuamos a defender os valores democráticos” promovendo “o diálogo e respeitando as diferenças que nos unem”.

Contudo, acrescentou, “impõe-se estarmos atentos às necessidades emergentes da nossa sociedade e, em diálogo, respeitarmos a sua pluralidade, interpretando, assim, a vontade soberana do nosso povo”.

José Manuel Bolieiro vincou que a liberdade “é uma aprendizagem constante que requer uma conduta responsável” e “onde devemos ser o exemplo do que preconizamos, cultivando valores humanistas como a igualdade, a fraternidade e a dignidade humana”.

“Celebrar 50 anos de liberdade e de democracia significa também renovar o nosso compromisso com os sonhos e aspirações do Povo Açoriano, garantindo que a nossa Autonomia é preservada, aprofundada e fortalecida para as gerações futuras, honrando, assim, as que nos antecederam”, sublinhou.

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