O presidente do PSD/Açores considerou hoje que a vitória da Aliança Democrática (AD) nas eleições legislativas nacionais de domingo revela a confiança dos açorianos no Governo Regional da coligação PSD/CDS-PP/PPM.
“[A vitória] confirma bem o sentimento de que os açorianos confiam neste projeto político que lidero nos Açores pela estabilidade, pela governabilidade e por esta alternativa de governação não socialista, cujas políticas têm dado bons resultados”, referiu José Manuel Bolieiro.
A lista da AD (que junta PSD, CDS-PP e PPM) alcançou nos Açores 39,84% (42.343 votos), enquanto a candidatura do PS obteve 29,18% (31.015 votos) e a lista do Chega 15,76% (16.744 votos), de acordo com os resultados divulgados pelo Ministério da Administração Interna.
Estavam inscritos para votar nas legislativas de domingo 106.273 eleitores açorianos.
José Manuel Bolieiro, citado numa nota de imprensa, destacou os resultados eleitorais obtidos pela AD no arquipélago, que foram dos mais altos do país.
“São bem claras a vitória e a consistência da confiança no projeto político que lidero. E há uma derrota do Partido Socialista, que deve compreender humildemente este entendimento na estabilidade governativa”, observou.
José Manuel Bolieiro, que também lidera o executivo açoriano, salientou ainda que a coligação PSD/CDS-PP/PPM somou mais 12.798 votos nos Açores, por comparação ao resultado de 2022, “o que é significativo”.
Para o presidente do PSD/Açores, “o país só é mais com os Açores” e os Açores “estarão mais comprometidos com o país se o Governo de Portugal atender às ambições, aos desafios e compromissos que tem” para com o arquipélago.
“Nos Açores, cumprimos pelo país. É agora a hora também de o país cumprir com os Açores. Nós cumprimos pela democracia, pela governabilidade. Estou convencido que o país tem de assegurar o seu compromisso também com os Açores”, reforçou.
O dirigente social-democrata deixou ainda uma mensagem aos dois deputados eleitos pelo círculo eleitoral açoriano – Paulo Moniz e Francisco Pimentel: “É pelos Açores que contamos com o vosso encargo no exercício do mandato na Assembleia da República”, afirmou.
O presidente do PSD/Açores disse também esperar o mesmo dos eleitos do PS e do Chega.
O cabeça de lista da AD pelos Açores, Paulo Moniz, também citado na nota, desejou que todos os eleitos pela região sejam “defensores dos superiores interesses dos Açores e dos açorianos”.
A AD venceu as eleições legislativas nos Açores e elegeu dois deputados (Paulo Moniz e Francisco Pimentel) para a Assembleia da República, os mesmos de 2022, tal como o PS, enquanto o Chega elegeu um parlamentar pela primeira vez.
O PS, que foi o segundo partido mais votado no arquipélago, elegeu dois deputados (Francisco César e Sérgio Ávila), tendo perdido um face ao ato eleitoral anterior.
O quinto deputado do arquipélago açoriano foi atribuído ao Chega (Miguel Arruda), o que aconteceu pela primeira vez.
A nível nacional, a AD, com 29,49%, conseguiu 79 deputados na Assembleia da República, nas eleições legislativas de domingo, contra 77 do PS (28,66%), seguindo-se o Chega com 48 deputados eleitos (18,06%).
Estão ainda por apurar os quatro deputados pela emigração, o que só acontece no dia 20 de março. Só depois dessa data, e de ouvir os partidos com representação parlamentar, o Presidente da República indigitará o novo primeiro-ministro.