O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, apelou hoje à participação massiva nas eleições legislativas, para celebrar um direito “arduamente conquistado”, instando a não deixar para os outros a decisão sobre o futuro.
“Hoje é o dia de participação, de apelo a participação dos portugueses, este direito foi arduamente conquistado, nós devemos celebrá-lo, é mesmo o maior dia da nossa democracia”, afirmou Pedro Nuno Santos, em declarações aos jornalistas após ter votado, perto das 12:00, na Escola Básica de Telheiras, em Lisboa, acompanhado pelo filho.
O secretário-geral do PS instou os portugueses a não “deixar para os outros a decisão sobre o futuro” que querem para o país e disse estar “alegre”, “feliz” e “contente” pelo exercício do direito de voto.
Pedro Nuno Santos foi abordado por algumas pessoas que votam no mesmo local, recebendo manifestações de apoio e também contra a sua candidatura.
O líder do PS salientou a importância de transmitir aos mais novos que ainda não podem votar “a importância e a maravilha” do direito a poder escolher quem governa o país.
Questionado sobre o sentimento no seu partido relativamente aos resultados de hoje, Pedro Nuno Santos disse que “as pessoas estão com alegria”.
“Nós somos um partido da democracia, fundador da democracia e, por isso, vivemos este dia sempre com muito entusiasmo”, vincou.
As mesas de voto para as eleições legislativas abriram hoje às 08:00 em Portugal Continental e na Madeira, encerrando às 19:00.
Segundo a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), podem votar 10.819.122 eleitores. No total, serão eleitos 230 deputados, em 22 círculos eleitorais – 18 dos quais em Portugal continental e os restantes nos Açores, na Madeira, na Europa e fora da Europa -, num ato eleitoral que terá um custo a rondar os 24 milhões de euros.
Concorrem a estas legislativas antecipadas 18 forças políticas, menos três do que nas eleições de 2019 e 2022.
Nas legislativas anteriores, em 30 de janeiro de 2022, a taxa de abstenção situou-se nos 48,54%, tendo-se verificado uma descida em relação às legislativas de 2019, nas quais a taxa de abstenção atingiu o número recorde de 51,43%.