O novo estabelecimento prisional de São Miguel é uma obra necessária e urgente, mas a sua construção não pode servir para “andarem a usar os nossos impostos e tirarem o nosso dinheiro das nossas mesas, para movimentarem bagacina de um lado para o outro”.
As declarações são do cabeça-de-lista do CHEGA pelo círculo eleitoral dos Açores às próximas eleições legislativas, Miguel Arruda, que hoje visitou os terrenos da futura cadeia de São Miguel, no Cabouco – Lagoa, onde denunciou a “obra faraónica onde se gastaram milhões de euros para movimentar pedras”.
Miguel Arruda questionou a localização da nova cadeia, num terreno cedido pelo Governo Regional, “quando se sabia que neste terreno é praticamente inviável a construção” o que levou a que se gastassem milhões de euros apenas para a retirada da bagacina, levando até a alguns recuos no processo.
“Com tantos terrenos em São Miguel ao abandono, tantas reservas agrícolas e florestais que andam a criar ratos e silvas. Porque vieram para aqui? Algo se passa com a gestão do nosso dinheiro e dos nossos impostos que pagamos todos os dias”, denunciou Miguel Arruda.
Só com um deputado do CHEGA na Assembleia da República vai ser possível acabar com a corrupção e com o amiguismo na Região, denunciando os negócios duvidosos que acontecem nos Açores e que apenas servem os interesses de alguém, em vez de servirem os interesses dos Açorianos.
O cabeça-de-lista do CHEGA pelos Açores nas eleições de 10 de Março, declara que a obra é necessária e o projecto até poderá ter de sofrer alterações: “terá de ser tão grande quanto possível para lá caberem todos os corruptos da nossa terra que andam a viver principescamente dos impostos de todos nós”.
Miguel Arruda acredita que a partir de 10 de Março, com a grande vitória do CHEGA – inclusive com a eleição de dois deputados pelos Açores à República – “a revolução na justiça vai-se fazer e a máquina judicial vai começar a trabalhar em prol do cidadão comum e não dos grandes interesses instalados”, reforçou.