O BE/Açores vai concorrer a todos os círculos eleitorais nas regionais antecipadas de 04 de fevereiro, tendo aprovado o nome do atual deputado António Lima como cabeça de lista na ilha de São Miguel, anunciou hoje o partido.

Em comunicado, o BE refere que a Comissão Coordenadora Regional “aprovou os nomes dos candidatos e candidatas que vão ocupar o primeiro lugar em cada um dos dez círculos eleitorais” nas próximas eleições regionais.

António Lima, coordenador regional do BE e atual deputado, professor de profissão, de 42 anos, será o primeiro candidato na lista de São Miguel e no Círculo Regional de Compensação (que reúne os votos que não foram aproveitados para a eleição de parlamentares nos círculos de ilha).

Na ilha Terceira, a lista será encabeçada por Alexandra Manes, ajudante de educação especialista, de 49 anos, deputada no parlamento açoriano desde 2020.

Aurora Ribeiro, investigadora, de 39 anos, será a primeira candidata pela ilha do Faial e Daniela Silveira, gestora de projetos, com 37 anos, será cabeça de lista do BE pela ilha do Pico.

Em Santa Maria, o estudante universitário Pedro Amaral, com 21 anos, volta a ser o primeiro candidato, enquanto o empresário Eugénio Viana, de 46 anos, lidera a lista do Bloco pela ilha de São Jorge.

Na ilha Graciosa, o primeiro lugar da lista será ocupado por Ricardo Toste, mecânico de manutenção, de 51 anos, e na ilha das Flores, a lista vai ser liderada por Nelson Amaral, auxiliar de ação médica, de 43 anos.

No Corvo, no primeiro lugar da lista do BE está Maria Amaral, desempregada, de 41 anos.

Na segunda-feira, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou a dissolução da Assembleia Legislativa dos Açores e a marcação de eleições regionais antecipadas para 04 de fevereiro de 2024, decisão que obteve parecer favorável do Conselho de Estado.

Antes, em 30 de novembro, o chefe de Estado ouviu os partidos representados no parlamento açoriano, na sequência do chumbo do orçamento regional para 2024.

As eleições regionais nos Açores irão realizar-se cinco semanas antes das legislativas antecipadas anunciadas para 10 de março do próximo ano.

O Governo de coligação (PSD/CDS-PP/PPM) nos Açores, chefiado por José Manuel Bolieiro, deixou de ter apoio parlamentar maioritário desde que um dos dois deputados eleitos pelo Chega se tornou independente e o deputado da Iniciativa Liberal rompeu com o acordo de incidência parlamentar, em março.

O executivo de José Manuel Bolieiro manteve um acordo de incidência parlamentar com o agora deputado único do Chega no parlamento açoriano.

 

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