Os TSD/Açores consideraram hoje que as políticas de empregos na Região estão a ser um sucesso, “assistindo-se a uma nova baixa de desemprego, contrariando a tendência nacional”.

À margem de uma reunião com trabalhadores da Administração Pública, o presidente dos TSD/Açores, Joaquim Machado, sublinhou que “em setembro, tal como no mês anterior, os Açores e a Madeira foram as únicas regiões do país onde baixou o número de desempregados inscritos nas agências de emprego”.

Para o presidente daquela estrutura autónoma do PSD/Açores, “este facto evidencia o sucesso das políticas públicas levadas à prática pelo Governo da Coligação (PSD, CDS-PP e PPM), tanto mais que a redução dos desempregados inscritos nos Açores vem baixando sucessivamente há 12 meses”.

Segundo dados revelados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), o número de desempregados inscritos nos centros de emprego em setembro no país voltou a aumentar subiu 4,5% em termos homólogos, enquanto nos Açores registou-se uma descida de 14,2%.

Joaquim Machado lembrou, a propósito, que “é preciso regressar a setembro de 2009, há 14 anos, para se encontrar um registo tão baixo na Região”.

Além disso, destaca também “a redução significativa de desempregados integrados em programas ocupacionais, onde também se verifica o número mais reduzido da última década”.

“Uma solução de governo não-socialista faz toda a diferença, para melhor”, diz o presidente dos TSD/Açores.

O dirigente social-democrata felicitou igualmente a decisão do Governo Regional de proceder a nova atualização do valor base da remuneração complementar e dos escalões abrangidos por esta medida de compensação dos sobrecustos da insularidade.

Na ocasião, Joaquim Machado afirmou que a medida inserida na proposta do Orçamento Regional para 2024 “vai ao encontro das reais necessidades dos trabalhadores da Administração Pública dos Açores e demonstra a sensibilidade social do governo da Coligação”.

Conforme foi noticiado, após reuniões com diversas estruturas sindicais, o Governo da Coligação inscreveu na proposta do Orçamento para 2025 um aumento de 5% do valor da remuneração complementar, acima da inflação prevista (3,7%).

Ao mesmo tempo, o Executivo alarga o universo dos beneficiários para os trabalhadores com rendimentos até 1700 euros.

Na prática, sublinha Joaquim Machado, “são mais 1.500 funcionários públicos abrangidos por esta medida, elevando a 10.267 as pessoas abrangidas”.

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