A quarta edição da Global Exploration Summit (GLEX) arranca hoje em Angra do Heroísmo, nos Açores, com cerca de 300 inscritos, num encontro que junta 40 cientistas e exploradores de 14 nacionalidades.
A cimeira, que conta com a participação de exploradores e cientistas de várias áreas, desde biólogos marinhos a conservacionistas da natureza e vida selvagem, líderes de expedições, astronautas, aquanautas, astrofísicos, geólogos e cientistas espaciais, realiza-se pelo segundo ano consecutivo nos Açores.
Depois de São Miguel, a GLEX Summit realiza-se na Terceira, no ano em que passam 187 anos da visita de Charles Darwin à ilha.
Entre os temas em destaque nesta edição estão o telescópio espacial James Webb, a Amazónia, a descoberta do túmulo de Cleópatra, no Egito, a descoberta da paisagem sonora do planeta Marte, a exibição das primeiras filmagens do maior invertebrado do mundo e os mistérios relacionados com o futuro da investigação espacial e oceânica.
Do programa constam nomes como a astrobióloga e diretora do Instituto SETI (dedicado à busca de inteligência extra-terrestre) Nathalie Cabrol, a diretora adjunta de investimentos em tecnologia e investigação do NASA Goddard Space Flight Center Christyl Johnson, a cientista planetária Nina Lanza, o explorador e fotógrafo documental da National Geographic Chris Rainer, a arqueóloga e antropóloga ambiental Anna Curtenius Roosevelt e o biólogo marinho Nathan J. Robinson.
Organizada pela Expanding World, com a curadoria do The Explorers Club, de Nova Iorque, a Global Exploration Summit foi criada no âmbito da celebração do quinto centenário da primeira circum-navegação do mundo, comandada por Fernão de Magalhães.
Desde 2019 trouxe a Portugal nomes como James Garvin, Brian Cox, Beverly e Dereck Joubert, Fabien Cousteau, Sian Proctor ou Sylvia Earle.