O deputado à Assembleia da República Paulo Moniz questionou hoje o Ministro da Economia sobre a instalação e entrada em funcionamento dos radares meteorológicos de São Miguel e Flores, “anunciada pelo Governo da República para este ano, mas de que até agora não se conhece qualquer avanço”.

“Solicitamos o cronograma detalhado, e atualizado à data de hoje, do processo de instalação e entrada em funcionamento dos radares meteorológicos das ilhas de São Miguel e das Flores, reiterando a urgência de levar a termo ambas as ações”, avançou.

Num requerimento enviado ao Ministro da Economia, o social-democrata referiu que o acompanhamento do estado do tempo nos Açores “é particularmente crítico no caso de fenómenos de condições meteorológicas severas, com especial incidência na precipitação intensa, repentina, localizadas e em casos de ventos e rajadas acima da média”.

Assim, “constando os projetos de investimento e instalação daqueles dois radares meteorológicos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) português, e atendendo à urgência da entrada em funcionamento dos mesmos, urge concluir a sua instalação ainda este ano, conforme foi anunciado pelo Governo da República”, sublinhou o deputado açoriano.

Dizendo-se “consciente” da complexidade técnica envolvida, e tendo presente “que a instalação dos dois sistemas de radares meteorológicos contempla também a instalação de duas estações meteorológicas automáticas em cada local, de dois detetores de trovoadas e de todas as infraestruturas de suporte, interligação e funcionamento”, Paulo Moniz insistiu que “é importante conhecermos o planeamento e o ponto de situação, à data de hoje”.

Para o parlamentar, o impacto direto na salvaguarda de vidas e bens “é enorme”, uma vez que “os modernos radares meteorológicos têm uma capacidade de previsão e precisão, que permitem cruciais alertas na identificação das áreas, zonas e populações em risco”, concluiu.

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